A vespa asiática
No sábado passado, aproveitei o dia esplendoroso, que tão favoravelmente se proporcionava, depois de um grande interregno de tempo, em que os olhos quase não enxergavam o sol, logo ao alvorecer, com as ferramentas preparadas há muito tempo, lancei-me, com exagerado furor, a decapitar a ramagem das sebes, que abusivamente teimavam em se expandir, aproveitando as condições climatéricas favoráveis, sobrelevando-se, expropriando, zonas vizinhas, restritamente proibidas, o castigo foi severo e a prepotente ramagem acabou ardendo na fogueira das queimadas. A seguir era a vez de fazer limpeza a um Ulmeiro, árvore de porte elegante, com sombreastes bem definidas e apropriadas ao local, mesmo assim, a folhagem verde muito espessa, mais estava a aparecer um bosque em levitação, depois de subir a escada, com muito cuidado para me equilibrar, com o motosserra comecei a desnudar a árvore, cortando os primeiros galhos, o meu reparo foi de admiraçãoãoão ! – quando a minha cabeça quase tocou num enorme ninho de abelhas asiáticas, ainda bem que as vespas velutinas, não saíram de casa, ou tinham ido de férias para a terra delas, ou então estariam a invernar, como não estou qualificado, para este género de despejo, nem tão pouco para demolições, telefonei aos bombeiros, que me indicaram o número de telefone que trata destes assuntos de despejos legais. Este Ulmeiro, encontra-se ao lado de um telheiro em que no verão a família saboreia umas merendinhas, e foi nessa altura que tivemos a visita de algumas, poucas abelhas, nunca pensando que moravam tão perto. Como parei de fazer mais decotes no Ulmeiro, Foi buscar a máquina fotográfica e tirei umas fotos que partilho convosco.