Plantas Medicinais, P31 – Polipódio
NOME;Científico- (Polypódium vulgare) L)
FAMÍLIA;Polipodiáceas
OUTROS NOMES, Fentelha, feto-doce, polipódio-de-carvalho, ,
Componentes:Lanino, resina, lípidos, tanino, saponósido, mucilagem, sais minerais, essência,
PROPIEDADES; Expectorante, laxativo, vermífugo, colagogo,
PARTES UTILIZADAS: Rizomas
Indicações ;Bronquite, fígado, obstipação, parasitose, Figaddo (Icterícia), Intestino, (prisão de ventre)
Recomendação; As ervas são perigosas quando tomadas em excesso, ou aplicadas indevidamente
Esta Planta também conhecida por fetos(feito) e neste campo há uma enorme variedade com nomes científicos diferentes encontra-se em toda parte da Europa e na maior parte do mundo, gosta da humidade para ser expandir e leva de assalto os muros velhos, as árvores gretadas, especialmente os sobreiros e os carvalhos de muita idade, sobretudo onde haja vestígios de erosão, aproveitando os resíduos expostos para se propagar com as suas frondes robustas que vão trepando e expandindo em todas as direcções, deixando no seu dorso as as folhas lanceadas, bipinadas e cobertas por lanugem leve, uma espécie de bandeiras hasteadas na vertical, como prova dos espaços ocupados. Algumas das utilizações ancestrais utilizadas antigamente, era as rizomas maceradas e colocadas em emplastro nos membros deslocados, um chá de rizomas adocicado com açúcar ou mel, faria baixar a febre. Dentro desta família das polipodiáceas, existem fetos (feitos) que são aplicados em tratamentos dermatológicos, é um antioxidante sendo utilizado como fotoprotector natural e também no tratamento da psoriase O chá desta planta atendendo à dureza dos rizomas deve ser feito por “Decocção”, exemplo ferver 25gramas de raiz devidamente limpas, em 1/2litro de água, manter a a ferver cerca de 5 minutos, Filtrar o líquido adoçá-lo e beber uma chávena ao deitar, e também durante o dia, se for adoçado com mel deverá deixar arrefecer um pouco para não tirar as propriedades do mel que também são proveitosas para o nosso corpo. Os rizomas podem ser colhidos no Outono e depois de secados podem ser armazenados.
O polypodium vulgare tem sido submetido a inúmeras experiências para as mais variadas enfermidades, (pesquisa na internet), articulações, artrite, estimulação do sistema imunitário, reumatismo, doenças neurodegenerativas, reparação tecidual, asma, câncer, disfunção eréctil, etc transcrevo isto como mera curiosidade, porque sobre as teorias científicas e as investigações tomadas, não há conclusões verídicas, mas somente lembrar o interesse que esta planta tem para os laboratórios farmacêuticos.
Parte de baixo da folha(fotos do Quintal)