Plantas Medicinais P9(Hipericão)
NOME; Hipericão ( hypericum perfotatum)
Outros Nomes; Milfurada, erva de S. João, ), androsemo, mijadeira, johanniskraut, (alemão); hierba de san. Juan, pericón. (espanhol); St johon,s wort (inglês); herbe de St-jean; (francês)
Família; das: Hipericáceas, hipérico, (brasileiro); iperico, (italiano)
Sabor;.Fresco , secante
Componentes;. Óleos voláteis resina, tanino, corantes amarelos e vermelhos, pectina, ácidos e substâncias minerais, colina, glicósidos, flavonoides,
Propriedades, Tónico restaurador para o sistema nervoso, analgésica, anti-depressiva , anti-inflamatória, diurético, vitamina c, vermífugo, sedativo.
Conheço o hipericão do Gerês, muito conhecido e comercializado, e que é mais conhecido como planta de jardim, e o hipericão bravo que cresce em terrenos soltos e quando se propaga fica num manto amarelo, pena é, as flores durarem pouco mais de um dia, as flores contém dois pigmentos um amarelo intenso, e um vermelho denominado hipericina encerrado em pequenos pelos glandulares nas pétalas e sépalas. Tem a propriedade de tornar a epiderme do animal que ingere esta planta, sensível á luz solar.
As propriedades medicinais desta planta são imensas, e sempre foi muito utilizada no tratamento de perturbações nervosas, insónias, depressões, o efeito da droga é de certo modo, semelhante ao Vallium e o Librium, só que não provoca viciação, recomenda-se, para reumatismo, lumbago, frigidez, impotência, gota ciática, artrite, torções, feridas, úlceras, parasitose, afecções cutâneas, catarro, brônquios, bexiga, dores de cabeça, gastrite, má digestão, insuficiência hepática, menstruações irregulares, incontinência urinária, queimaduras.
Para chagas, queimaduras, utiliza-se -Óleo, macerar 300g de sumidades floridas, em 500g de azeite puríssimo, depois de oito dias expor o recipiente ao sol, filtrar, e guardar numa garrafa, para ser utilizado, embebendo compressas de gaze, também se pode utilizar para a gota, reumatismo e dor ciática esfregando as partes com este óleo.
Catarro, brônquios, inflamação da traqueia, Fazer Infusão – 15g de sumidades floridas, de hipericão em meio litro de água a ferver, deixar o líquido amornar, filtrar, adoçar beber. Normalmente, três chávenas ao dia.
Vermes intestinais, decocção – ferver, uma pequena colher de sumidas florais, em 200g de água por dois a três minutos, filtrar e beber pela manhã em jejum.
Contra indicações, durante o tratamento não se deve expor às radiações solares, o hipericão torna a pele sensível às radiações, (fotossensibilização), e mais sensível às queimaduras solares, também não se deve fazer um tratamento muito prolongado, deve-se interromper por uns dias, para depois recomeçar.
Hepericão,foto tirada Cardielos
Plantas Medicinais P8(onagra)
NOME; Onagra ( Oenothera biennnis)
Outros Nomes; erva –dos-burros, zécora,Canárias, enotera, minuana em (brasileiro), onafre, (francês), evening-primrose, tri primrose, (inglês), ENÓTERRA, ONAGRÀRIE(ITALIANO)
Família; das: Onagrácias
Sabor; As raízes da onagra depois de fervidas adquirem um sabor adocicado.
Componentes;. Ácido gordo, conhecido por “gama-linolénico, mucilagem, tanino, depurativo.
Propriedades, Propriedades anti espasmódico, as folhas da onagra eram utilizadas na cura de aftas e feridas, com as raízes tem-se feito estudos com vista à sua utilização para o tratamento da esclerose múltipla.
Entre tantas plantas, certamente esta não será das mais utilizadas no âmbito de utilização medicinal, no entanto para mim esta planta tem um fascínio muito especial, a primeira vez que a vi de imediato a identifiquei, passava por elas todos os dias nas bermas junto aos semáforos da bifurcação Hospital de S. João e Centro do Porto Em Paranhos, daqui a algum tempo vão começar a surgir com flores semelhantes ás papoilas num amarelo muito vivo e perfumado, Há cerca de quatro anos parei o carro na berma da estrada perto de Viana, e arranquei uma planta e levei-a para a minha estufa, logo começou a reproduzir, e a dar flores, as flores desta planta tem uma característica diferente da maioria das plantas, matem-se fechada durante as horas de calor, e abrem à tarde e mantém-se abertas de noite, estas flores são utilizadas para cosméticos, quando as esfregamos nas mãos, sentimos uma agradável sensação, que nos alicia a continuar a esfregar as mãos com elas, já sequei estas flores no verão e com uma máquina reduzias a pó, é um macio que mantém a cor amarela, mas, no segundo ano a planta desapareceu completamente da estufa, fiquei muito triste, e entendi que foi por culpa minha, talvez por falta de atenção, fiquei com pena mas nada podia fazer. Mais tarde, foi com surpresa e espanto, que encontrei por detrás da estufa, vários rincões de rosetas de folhas verdes e alongadas, com botões bojudos, preparados para florir, fiquei a reflectir, e deduzi que a natureza tem os seus desígnios pré estabelecidos, que não nos compete a nós contrariar, ela nos ensina, e nós aprendemos muito com ela se estivermos atentos, aquela planta que vive nas bermas da estrada, em locais batidos pelo sol, que mata a sede com as gotas de orvalho da noite, não quis a prisão de uma estufa, e trocou o bom trato, em que nada lhe faltava, pelo lado de fora da estufa, situada a sul, em que o sol bate todo o dia, eu deduzi que as sementes foram levadas juntamente com a água de rega da estufa, na falta de vento e pássaros só poderia ser, Esta lição de vida, faz-me lembrar os sem abrigo, que recusam o conforto familiar, que abandonaram e recusam acolhimento que eventualmente lhes é oferecido, claro que isto não é na generalidade. As raízes desta planta têm componentes super nutritivos.
Observancias minha terra P6
Devido à doença do nosso Pároco, não tivemos padre na visita pascal, e também à falta do mordomo, os serviços foram, acautelados por leigos e pelos membros da confraria do Senhor, com total eficiência e brio, sobretudo, com muita alegria, acompanhados por um divertido grupo de gaitas galegas e bombos, estão pois de parabéns, pena é, que muitas casas não abrissem as suas portas como nos outros anos, talvez reflexos dos tempos que correm, motivem as pessoas ao desmotivo na rota de procedimentos anteriores.
descendo a calçada da escola
percorrendo
pascoa 2007
quem canta, reza duas vezes
Minhas Esculturas P4
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Esta obra, foi executada há cerca de meia dúzia de anos, adorei, porque foi manuseada com uma relação muito grande com a natureza, eu diria que foi sobretudo coagido pela mãe natureza, e daí, toda a conivência da mesma para encetar este trabalho, bom tentarei explicar – estava a fazer limpeza num riacho que confronta com terra de cultivo, esta limpeza faz-se normalmente antes da época das chuvas, junto à beira do rio estava um tronco enraizado, cheio de lama com aspecto deplorável, olhei para ele e senti, que ali havia algo mais do que simples despojos tipo lixo, tive que pedir ajuda para o tirar do rio e carrega-lo na moto cultivadora, depois, era o momento de eu entrar, a natureza tinha feito a parte dela, comecei com a limpeza do tronco e várias horas de trabalho, com máquinas goivas, formões, consegui chegar ao cerne, com transpiração e imaginação, creio ter conseguido algo de acordo, com o que, de momento idealizei, quanto ao título, embora dependente da perspectiva do ângulo de visão, não é difícil deduzir que o grande, devora quase sempre o pequeno, que não tem qualquer hipótese de vencer, daí, o título da obra.
Sobrevivência