Domingo, 22 de Abril de 2007
PLANTAS MEDICINAIS (Hipericão)

Plantas Medicinais P9(Hipericão)

NOME; Hipericão ( hypericum perfotatum)

 

Outros Nomes;  Milfurada, erva de S. João, ), androsemo, mijadeira, johanniskraut, (alemão); hierba de san.  Juan, pericón. (espanhol); St johon,s wort (inglês); herbe de St-jean; (francês)

Família; das: Hipericáceas, hipérico, (brasileiro); iperico, (italiano)

 

Sabor;.Fresco , secante

Componentes;. Óleos voláteis resina, tanino, corantes amarelos e vermelhos, pectina, ácidos e substâncias minerais, colina, glicósidos, flavonoides, 

 Propriedades,  Tónico  restaurador para o sistema nervoso, analgésica, anti-depressiva , anti-inflamatória, diurético, vitamina c, vermífugo, sedativo.

 

            Conheço o hipericão do Gerês, muito conhecido e comercializado, e que é mais conhecido como planta de jardim, e o hipericão bravo que cresce em terrenos soltos e quando se propaga fica num manto amarelo, pena é, as flores durarem pouco mais de um dia, as flores contém dois pigmentos um amarelo intenso, e um vermelho denominado hipericina encerrado em pequenos pelos glandulares nas pétalas e sépalas. Tem a propriedade de tornar a epiderme do animal que ingere esta planta, sensível á luz solar.

            As propriedades medicinais desta planta são imensas, e sempre foi muito utilizada no tratamento de perturbações nervosas, insónias, depressões, o efeito da droga é de certo modo, semelhante ao Vallium e o Librium, só que não provoca viciação, recomenda-se, para reumatismo, lumbago, frigidez, impotência, gota ciática, artrite, torções, feridas, úlceras, parasitose, afecções cutâneas, catarro, brônquios, bexiga, dores de cabeça, gastrite, má digestão, insuficiência hepática, menstruações irregulares, incontinência urinária, queimaduras.  

Para chagas, queimaduras, utiliza-se -Óleo, macerar 300g de sumidades floridas, em 500g de azeite puríssimo, depois de oito dias expor o recipiente ao sol, filtrar, e guardar numa garrafa, para ser utilizado, embebendo compressas de gaze, também se pode utilizar para a gota, reumatismo e dor ciática esfregando as partes com este óleo.

Catarro, brônquios, inflamação da traqueia, Fazer Infusão – 15g de sumidades floridas, de hipericão em meio litro de água a ferver, deixar o líquido amornar, filtrar, adoçar beber. Normalmente, três chávenas ao dia.

Vermes intestinais, decocção – ferver, uma pequena colher de sumidas florais, em 200g de água por dois a três minutos, filtrar e beber pela manhã em jejum.

Contra indicações, durante o tratamento não se deve expor às radiações solares, o hipericão torna a pele sensível às radiações, (fotossensibilização), e mais sensível às queimaduras solares, também não se deve fazer um tratamento muito prolongado, deve-se interromper por uns dias, para depois recomeçar.

Hepericão,foto tirada Cardielos


sinto-me: muito bem

publicado por J. Alves às 14:12
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Sábado, 21 de Abril de 2007
PLANTAS MEDICINAIS (Onagra)

Plantas Medicinais P8(onagra)

NOME; Onagra ( Oenothera biennnis)

 

Outros Nomes;  erva –dos-burros, zécora,Canárias, enotera, minuana em (brasileiro), onafre, (francês), evening-primrose, tri primrose, (inglês), ENÓTERRA, ONAGRÀRIE(ITALIANO)

Família; das: Onagrácias

 

Sabor; As raízes da onagra depois de fervidas adquirem um sabor adocicado.

Componentes;. Ácido gordo, conhecido por “gama-linolénico, mucilagem, tanino, depurativo. 

 

 Propriedades, Propriedades anti espasmódico, as folhas da onagra eram utilizadas na cura de aftas e feridas, com as raízes tem-se feito estudos com vista à sua utilização para o tratamento da esclerose múltipla.

           

            Entre tantas plantas, certamente esta não será das mais utilizadas no âmbito de utilização medicinal, no entanto para mim esta planta tem um fascínio muito especial, a primeira vez que a vi de imediato a identifiquei, passava por elas todos os dias nas bermas junto aos semáforos da bifurcação Hospital de S. João e Centro do Porto Em Paranhos, daqui a algum tempo vão começar a surgir com flores semelhantes ás papoilas num amarelo muito vivo e perfumado, Há cerca de quatro anos parei o carro na berma da estrada perto de Viana, e arranquei uma planta e levei-a para a minha estufa, logo começou a reproduzir, e a dar flores, as flores desta planta tem uma característica diferente da maioria das plantas, matem-se fechada durante as horas de calor, e abrem à tarde e mantém-se abertas de noite, estas flores são utilizadas para cosméticos, quando as esfregamos nas mãos, sentimos uma agradável sensação, que nos alicia a continuar a esfregar as mãos com elas, já sequei estas flores no verão e com uma máquina reduzias a pó, é um macio que mantém a cor amarela, mas, no segundo ano a planta desapareceu completamente da estufa, fiquei muito triste, e entendi que foi por culpa minha, talvez por falta de atenção, fiquei com pena mas nada podia fazer. Mais tarde, foi com surpresa e espanto, que encontrei por detrás da estufa, vários rincões de rosetas de folhas verdes e alongadas, com botões bojudos, preparados para florir, fiquei a reflectir, e deduzi que a natureza tem os seus desígnios pré estabelecidos, que não nos compete a nós contrariar, ela nos ensina, e nós aprendemos muito com ela se estivermos atentos, aquela planta que vive nas bermas da estrada, em locais batidos pelo sol, que mata a sede com as gotas de orvalho da noite, não quis a prisão de uma estufa, e trocou o bom trato, em que nada lhe faltava, pelo lado de fora da estufa, situada a sul, em que o sol bate todo o dia, eu deduzi que as sementes foram levadas juntamente com a água de rega da estufa, na falta de vento e pássaros só poderia ser, Esta lição de vida, faz-me lembrar os sem abrigo, que recusam o conforto familiar, que abandonaram e recusam acolhimento que eventualmente lhes é oferecido, claro que isto não é na generalidade. As raízes desta planta têm componentes super nutritivos.

 

ONAGRA (quintal)


sinto-me: Acolhedor

publicado por J. Alves às 17:43
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Sábado, 14 de Abril de 2007
Cardielos - Páscoa

Observancias minha terra P6

 
Embora, editado atempadamente, tardiamente foi publicado por questões técnicas, as minhas desculpas.
 
Páscoa
 
            Se a minha memória não me atraiçoa, creio que sempre vivi os dias de Páscoa na minha terra, mesmo em tempos menos propícios para a pontualidade de calendário, na altura em que cumpria o serviço militar, 37 meses), arranjei sempre maneira de passar esta quadra anual no convívio da família, igual procedimento se concretizava no natal, daí que, me sinto mais à vontade para fazer uma análise, da vivência da Páscoa de há trinta anos, há vinte anos ou há dez anos, em termos de comparação com a Páscoa actual. Em, Cardielos, normalmente, há um voluntário que se oferece para ser o “mordomo da cruz”, noutras terras poderão ter outros nomes como, “juiz da cruz “ e, terras há que tem mais do que um juiz da cruz. O mordomo da cruz tem várias tarefas e obrigações a cumprir durante o ano, poderão ser feitas por si, ou pagar a terceiros, nessas tarefas, obriga-se a tocar o sino para as missas, que são três toques, 1º- um toque repenicado, seguido da elevação total do sino grande, e repenique final, meia hora depois, 2º toque -“picar”; uma sequência de badaladas no sino grande, uns segundos de intervalo e três badaladas no fim, mais meia hora e segue o 3º toque; “começar”, são apenas três badaladas no sino grande com intervalo de segundos, hoje o toque dos sinos, já é executado por mecanismos electrónicos, salvo raras excepções, confesso que também eu gostava de repenicar os sinos, naquele tempo, os sons não obedeciam a um padrão específico, eram um tanto personalizados, eu excedia-me na duração do toque, era aliciante. Além desta tarefa, o mordomo terá que fazer manutenção das velas de cera e outras manutenções, ajuda nos serviços religiosos, das missas do domingo e sábado, assim como, mais tarefas acrescidas, em alguns dias do ano, tem que exibir a cruz em todas as procissões, em todos os funerais etc. No dia de ramos tem que distribuir palma ou palmitos aos paroquianos, no dia de Páscoa, chega então o seu dia principal, estreia um fato, coloca a tiracolo, uma toalha de linho bordada, onde apoia a cruz de prata, brilhante e bem perfumada, com que vai percorrer toda a freguesia, faz um grande banquete com pessoas por si convidadas, que podem ter um número de dezenas ou centenas conforme a sua vontade e as suas posses, é completamente livre este procedimento, e exclusivamente da sua vontade, cabe também ao mordomo, a compra dos foguetes, que se vão ouvindo estalejar no ar, contrata o grupo  musical, que acompanha o compasso.
 O grupo da mordomia, é normalmente composto pelo padre, mordomo, rapaz da caldeira, rapaz da campainha, duas mordomas com o traje minhoto, que recolhem o folar para o padre e duas mordomas, que recolhem o folar do mordomo. Em quase todas as casas, no meio da sala, ou noutra dependência, é colocada uma mesa bem apetrechada com comes e bebes, para os amigos, que nesse dia vão  beijar a cruz e desejar as boas festas, e cantar numa só vós, ALELUIA, ALELUIA, JESUS RESSUSCITOU ALELUIA, mas voltando atrás, e analisando, a   Páscoa de ontem e a Páscoa de hoje, antigamente, todas as casas estendiam flores nos portões de entrada, convidando assim, a cruz a entrar, havia aglomerado de pessoas aqui e ali, sentia-se que a aldeia estava toda em festa por dentro e por fora, sentia-se uma expressiva alegria nas pessoas, no ar pairava um intenso perfume primaveril, havia mais sentimento na Páscoa, a festa do mordomia, certamente não seria tão pomposa como actualmente, mas a vivência das pessoas era muito maior, até a missa do galo talvez porque não havia iluminação nos caminhos, e hoje existem ruas iluminadas, vivia-se esta quadra pascal, a Ressurreição de Cristo, com uma vivência mais profunda.  

 Devido à doença do nosso Pároco, não tivemos padre na visita pascal, e também à falta do mordomo, os serviços foram, acautelados por leigos e pelos membros da confraria do Senhor, com total eficiência e brio, sobretudo, com muita alegria, acompanhados por um divertido grupo de gaitas galegas e bombos, estão pois de parabéns, pena é, que muitas casas não abrissem as suas portas como nos outros anos, talvez reflexos dos tempos que correm, motivem as pessoas ao desmotivo na rota de procedimentos anteriores.

descendo a calçada da escola

percorrendo

pascoa 2007

,

quem canta, reza duas vezes


sinto-me: óptimo

publicado por J. Alves às 23:44
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Domingo, 8 de Abril de 2007
Minhas Esculturas-Sobrevivência

Minhas Esculturas P4

. 

  

Esta obra, foi executada há cerca de meia dúzia de anos, adorei, porque foi manuseada com uma relação muito grande com a natureza, eu diria que foi sobretudo coagido pela mãe natureza, e daí, toda a conivência da mesma para encetar este trabalho, bom tentarei explicar – estava a fazer limpeza num riacho que confronta com terra de cultivo, esta limpeza faz-se normalmente antes da época das chuvas, junto à beira do rio estava um tronco enraizado, cheio de lama com aspecto deplorável, olhei para ele e senti, que ali havia algo mais do que simples despojos tipo lixo, tive que pedir ajuda para o tirar do rio e carrega-lo na moto cultivadora, depois, era o momento de eu entrar, a natureza tinha feito a parte dela, comecei com a limpeza do tronco e várias horas de trabalho, com máquinas goivas, formões, consegui chegar ao cerne, com transpiração e imaginação, creio ter conseguido algo de acordo, com o que, de momento idealizei, quanto ao título, embora dependente da perspectiva do ângulo de visão, não é difícil deduzir que o grande, devora quase sempre o pequeno, que não tem qualquer hipótese de vencer, daí, o título da obra.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

                                                                            

                       Sobrevivência                                                                

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

sinto-me: a recomeçar

publicado por J. Alves às 20:25
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