Plantas Medicinais P7
NOME; Calêndula ( Calêndula officinalis)
Outros Nomes; Maravilhas, maravilhas-bastardas, boas noites, calêndula-hortense, mal-me-quer, bem-me-quer, verrucária, ringelblume (alemão), calendula (espanhol), souci dês jardins (francês, marigold (inglês), cappucina dei campi (italiano)
Família; das: Compostas
Sabor; Ligeiramente amarga, pungente, secante suavemente refrescante
Componentes;. Resina, esteróis, saponinas, flavonóides, mucilagem, óleo essencial,
Propriedades, anti-séptica, antifúngica, anti-inflamatória, cicatrizante, regulador menstrual, estimula a vezícula biliar, sudoríferas.
A calêndula, é mais uma planta que tem lugar nos nossos jardins, existe uma extensa variedade destas plantas que florescem com as cores mais variadas, nascem em qualquer sítio desde que tenham sol e humidade, as sementes são espalhadas pelo vento e germinam com muita facilidade, esta planta tem aplicações medicinais, cosméticas, e culinárias, as flores da calêndula abrem durante o dia e fecham-se à noite, se por acaso elas não abrirem de manhã, é sinal que vai chover.
Na idade média os curandeiros aconselhavam as mulheres casadoiras, a cozinhar uma poção de calêndula, misturando mel e vinho branco, esfregavam o corpo com esta mistela acreditando que os futuros maridos lhes apareceriam em sonhos, se também bebiam esta mistura, acredito que o efeito seria mais do vinho do que da calêndula.
Utiliza-se a infusão das flores, para as inflamações dos olhos, contra o escorbuto, icterícia, problemas febris e tóxicos, úlceras gástricas, problemas digestivos, inflamação do esófago, como tem propriedades antibacterianas e antivirais também se utiliza para a inflamação das gengivas, é boa cicatrizante para as feridas
OBSERVÂNCIAS, na minha terra
Observâncias
No domingo, às dez horas ouve recepção aos convidado dos Representantes de Gaitas de Portugal na Casa do Povo de Cardielos, em que a seguir ouve uma actuação da Banda de Gaitas “ZÉ Pedro” na Praça da República em Viana do Castelo, às treze horas um almoço convívio na Quinta D. Sapo em Cardielos.
Este almoço em que estiveram presentes “nosos hermanos “ com as suas gaitas características, em que eles e elas muito bem sabem tocar, adorei as várias intervenções que fizeram, em especial dois irmãos, exímios tocadores de gaita de foles, sendo um deste o professor do grupo de Cardielos, claro que a música foi muito boa, depois de saborearmos um bom arroz de sarrabulho, sempre com aquele toque de paladar, tirado da varinha mágica do Manuel Correia, proprietário da Quinta D. Sapo.
Falando do Grupo de Gaitas de Cardielos, fiquei realmente surpreendido, gente n ova alguns de tenra idade, e como conseguem manobrar com, um tão à vontade o pau comprido e o saco debaixo do braço, folgo não lhes falta, até pareciam galegos, os meus parabéns.
Claro que as coisas não foram feitas ao acaso, os promotores deste invento, que são os dirigentes deste admirável grupo, tinham uma surpresa para mostrar, e demonstrar, assim um casalinho vestido a rigor, apresentou os futuros trajes do grupo, uma indumentária rica, que lhes fica mesmo a matar.
Os minhotos aceitam e vivem bastante este tipo de música, talvez porque estamos próximo da galiza , eu lembro-me de ter ouvido que quando Pedro Alvares Cabral chegou ao Brasil, deparou com milhares de índios na praia armados de flechas, e lanças num clima de hostilidade, perante aquele ambiente ele não sabia como proceder, porque embora estivessem bem armados eram poucos então chamou um minhoto de Vila Praia de Ancora e quando desembarcou nos pequenos botes, entrou na praia com os soldados e o tocador de gaita de foles à frente, e todos os índios os acompanharam a dançar e contentes e assim foram bem recebidos pelos chefes das tribos.