Plantas Medicinais, (Erva Cidreira)
Plantas Medicinais P6
NOME; Erva Cidreira ( Melissa Officinalis)
Outros Nomes; Chá de França, citronela-menor, limonete, melissa, cidrila, melissa verdadeira, melissa romana, zitronenkrant (alemão) torongil cedrón (espanhol), mélisse (francês), lemon balm(inglês), erva citrata(italiano).
Família; das: Labiadas
Sabor; as folhas tem um sabor doce, e um aroma idêntico ao limunete e ao limão,
Componentes; tanino. Resina, ácido succínico, citronetal, polifenóides, tónicos, ácido gálico,
Propriedades; antiespasmódicas, sudoríficas, carminativo, colerético, sedativas, estomáquico,
Vertigens, apetite, anemia, estômago, fígado, hálito indigestão, cólicas sedativas, para expulsar os gases, vómitos
Esta erva, é das mais conhecidas e utilizadas nas aldeias, é do conhecimento geral e quase todas as pessoas, a possuem no meio de qualquer canteiro ou jardim, e recorrem a ela, para uma dor de cabeça, porque alivia a tensão e acalma o estado de espírito, para uma dor de estômago, quando se sente um certo aperto e indisposição, motivado pelo stress, nervos, um chá de folhas de cidreira que são carminativas, faz um bom efeito de alívio, e restaura o sistema nervoso.
Observâncias em Cardielos P5
Carnaval
Estamos no Carnaval, mais um ano a foliar, embora o Carnaval seja uma festa do povo completamente mundana, está muito ligada ao cristianismo, ou seja este excesso de comportamento, antecede a um filtro aos excessos de que devemos estar privados durante a Quaresma, assim, terça-feira de Carnaval último dia das folias, “o adeus à carne”, na quarta feira de cinzas, dia do juízo, começa a Quaresma, que termina na tarde de quinta-feira santa, que antecede à sexta-feira santa, ou sexta-feira da paixão de Cristo, a igreja católica ordena que não se deve comer carne na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa, e aconselha jejum dentro do possível dentro de todas as, sextas-feiras da Quaresma, antigamente pagava-se indultos como penitência.
Depois de falar das ligações religiosas e pagãs, e que ao fim e ao cabo estas intervenções eram feitas pelos próprios cristãos, que nos dias de Carnaval se auto demonstravam com uma identidade diferente de todo o ano, uma maneira de se fantasiarem e fazerem espírito, que noutro dia seria impossível, a imagem que eu tenho do Carnaval quando criança, era assim: nós desejávamos muito a vinda do Carnaval, o quintal da casa de meus pais era rodeada de um muro de granito com cerca de dois metros de altura, meus pais avisavam – cuidado não vão para o caminho, podeis apanhar com o pau, então nós esperávamos pacientemente que os mascarados passassem, antes tínhamos uma laranjeira de laranjas azedas (intragáveis) apanhávamos uma volumosa cesta delas que era colocada à beira do muro, quando sentíamos ao longe a algazarra dos rapazes mais velhos que já podiam ir para os caminhos ou (fugiam aos pais), a gritar, olha o velho, olha o velho, mas sempre muito lestos, porque os varapaus dos velhos (mascarados), voavam sem dó para as pernas dos putos, que quando apanhavam, voavam, não mancavam, claro que os putos não eram pêra doce, atiravam, as laranjas azedas, que encontravam nos caminhos atiradas pelas outras pessoas, a nós crianças saboreávamos quando acertávamos com uma laranja azeda naquelas máscaras que pareciam do outro mundo, era sempre a bombardear, mas com muito medo, porque o pau de giesta por vezes trepava o muro, e as laranjas caiam no vazio do caminho, ao encontro dos rapazes, que as apanhavam para as arremessar contra as máscaras, isto era um círculo rotativo, também foi rapaz das paredes, rapaz das andanças da frente, e mascarado, a hierarquia, para estas andanças apenas contava a idade, e o espírito alegre de folião, hoje tudo é diferente, as máscaras que se vê é mais à noite a caminho da discoteca, os muros continuam lá os caminhos públicos cobertos por altas latadas já não existem, hoje são ruas preparadas para veículos de quatro rodas, com muitos cavalos lá dentro, que passam acima da velocidade recomendada. Gostei de relembrar por uns momentos, aquela idade, alguns anos depois de vir ao mundo.
Continuação de um bom carnaval deseja-lhes, João Alves
Plantas Medicinais P5
SABUGUEIRO( Sambucus Nigra)
Família: das Caprifoliáceas
Componentes: Oleo volátil, nitrato de potássio, alcaloides, piguementos flavonóides, mucilagem, vitamina A e C, heterósido, tanino, cianogénico, ácido viburnico.
Propriedades; depurativo, diurético, (Flores), estimulantes circulatórias, laxativo, sudorífico
Nesta planta são mais utilizadas as flores e as vagas, aliás as vagas de quase todas as plantas, são tóxicas e algumas altamente venenosas, eu tenho receio das vagas de qualquer planta, no entanto tenho lido e sempre tenho ouvido dizer que as vagas do sabugueiro, são muito utilizadas, já nos tempos de criança ouvia dizer que as vagas de sabugueiro eram utilizadas no vinho feito a martelo, mas tinha de ser vinho tinto, porque ainda me recordo de as espremer nas mãos e pintar as caras dos meus amigops de infância e vice versa, servem também para fazer charopes, para constipações e gripes,
Esta planta é muito versátil, em termos de utilização, utiliza-se em queimaduras, terçolhos, tabagismo, pontos negros, figado e reumatismo.
A infusão fria e filtrada dá para lavar os olhos irritados e doridos.
Sabugueiro / Cardielos
Um copo de chá? a esta hora é uma maravilha-J. Alves
Observâncias do quotidiano P1
O protesto do cão
Quase todos os dias, nas andanças do dia, a dia, nesta grande selva que eu chamo a uma grande cidade, sim porque quem vive na pacatez de uma aldeia e anda diariamente cerca de oitenta km para penetrar dentro de uma cidade, enfrentar todo o género de obstáculos, a começar pelos engarrafamentos, nas horas de ponta, que é uma espécie de salve-se quem poder, a afluência de pessoas nas ruas e nos transportes urbanos, o lidar com clientes e outros factores de cariz laboral, no meio de todo este aparelho envolvente, nós estamos sempre no centro, com todas as dificuldades inerentes, que temos de ultrapassar, temos pois que manter os olhos bem abertos para não sermos devorados, por isso a nossa preocupação dentro de uma cidade não é menos preocupante do que aquela que poderíamos encontrar numa selva, por isso mantemos os nossos sensores de audição e ópticos, o mais apurado possível, assim lá vai uma das muitas observâncias que me foi dado assistir há já algum tempo:
A caminho do meu trabalho num cruzamento
Como estava em frente, vi a fita toda, não pode evitar umas risadas, e assemelhei a atitude do animal a pessoas que vi protestar em casos idênticos, pessoas talvez com algum desequilíbrio de sanidade ou com uns copitos a mais, claro que o animal levou o protesto mais a preceito.
Boas observações para os meus amigos-J.Alves
Plantas Medicinais P4
Escrofulária-nodosa(Scrophularia nodosa)
Família: das Escrofulariáceas
Componentes: Óleo volátil, flavonoides, mussilagem, taninos, vitaminas A e C, glicósido, cianogénico, alcvaloide.
Propredades; cicratizante, colerético, hipoglicemiante, vulnerário, diurética, laxativa, estimulante, RAIZ: antibacteriana, tónico cardiaco, reduz a tensão arterial alta, sedativa, estimulante para acirculação.
Pode ser aplicada por Infusão, para limpar toxinas de problemas reumatismais, disfunções linfáticas, ou problemas da pele. diabetes, figado, furúnculos, hemorroides, sarda. A utlização da raiz requere cuidados especiais.
Escrofulária-nodosa (m/quintal)
Cuidado com as toxinas, venham tomar um chá comigo- João Alves
Meus Bonsais P2
FICUS
Este Bonsai com cerca de doze anos, tem características próprias, que se coaduna com a espécie da planta, ou seja esta planta não precisa de grandes tratos para sobreviver, precisa sim, como todas as plantas, de água e sol, os seus rebentos peganhosos à terra, rapidamente se enraízam e se fundem nas suas próprias ramificações, sendo possível o visual que se vê na foto.
FICUS
Estamos na altura de podar as árvores e arbustos, amigos não se esqueçam desta intervenção nos jardins, lembra- /FONT> João Alves