Por Cardielos
Por motivos de compromissos pontuais, não me foi possível acompanhar atempadamente alguns eventos da nossa terra, com os quais eu me identifico, e de igual modo, sempre que me é possível, dou as mãos e me entre ligo, só que por vezes , coexiste afazeres de compromisso, e aí a nossa vontade fica bloqueada, e tem o efeito catastrófico, como balde de água fria na nossa cabeça em dia invernal, mas em consciência, tenho que fazer transparecer, as réstias do resto do S. Martinho em 11 de Novembro, foi convidado como toda a gente da Aldeia, pela Confraria de S. Silvestre, que tinham 400 quilos de castanhas do douro e um pipanço inox cheio até à tampa de bom vinho de boca aberta, eu queria dizer bica aberta, a verdade, é que já tardiamente quando toda a malta se divorciava do bem bom, eu sulcava monte acima com a ânsia de encontrar algo do ainda bom, era tardinha de todo, mas quase não tinha lugar para estacionar o carro ofegante da íngreme picada.
As castanhas estavam divinas, e a bebida também, por ali estavam também acampados os escuteiros de Barroselas, organizado com estruturas próprias, alusivas ao S. Martinho, em que se podia reparar desde o lobito ao chefe, as negras pinturas de guerra , bem estampadas nas faces, dos tições do braseiro, de assar as castanhas.
Ficam algumas fotos do resto.
Ordem para recolher
O resto do dia
As castanhas, para os que virão
Outro evento, que foi levado a efeito pela Associação Cultural e Recreativa de Cardielos, foi uma visita guiada, aos locais mais assinaláveis de Cardielos, em que se concluiu, com almoço em S. Silvestre, também não me foi possível estar presente embora sabendo antecipadamente da data, mas por motivos de força maior, estagnaram a minha vontade, impedindo os meus ímpetos de querer seguir essa caminhada. A esperança diz – haverá uma próxima, eu acredito, eu diria mais, e porque não falar de pessoas, que fizeram parte da nossa aldeia, e que nós nem conhecemos, mas que ouvimos narrações dos mais velhos, lembrem-se.