Domingo, 27 de Dezembro de 2020
Salvei o cabeçote do Amplificador FENDER Band Master.

 

 

O termo “salvei” poderá parecer despropositado na aplicação do mesmo, e certamente seria mais sensato a palavra recuperei, mas também é óbvio, que se eu não estivesse ali, naquele momento e não reparasse ou simplesmente pensa-se que aquela coisa já estava obsoleta  e não tivesse sensibilidade para fazer o que fiz, pois logo a seguir o cabeçote era apanhado pelos corpulentos maxilares hidráulicos, e colocado no camião para derreter nos alto fornos  

Uma das minhas manias, acontece com intervalos, às vezes longínquos, passar por armazéns de sucata e dar uma ligeira vista de olhos pelos montões de sucata com o intuito de encontrar algo que eu sinta curiosidade em obter, claro que a minha procura cinge-se a uma olhadela superficial e feita quando os camiões não estão a carregar a sucata para a levar para os Alto fornos da Siderurgia Nacional, por vezes costumo trazer algumas placas de electrónica industrial, das quais algumas reparo a avaria, outras dessoldo as peças que me poderão interessar, faz parte do meu hobby. Foi num monte desta sucata que estava desnudado, maltratado quase irreconhecível, um CABEÇOTE do Amplificador FENDER valvulado AB763 BandMaster, estes amplificadores foram construídos pela Fender entre 1963 e 1967, era top naquela altura, eram as pretty girls dos famosos guitarristas da época. Ao observá-lo, pensei para comigo, está completamente liquidado, era fios dessoldados com peças penduradas válvulas partidas deveria ter apanhado água da maneira como aparecia vestígio de ferrugem, eu pensei duas vezes se valeria a pena carregar aquele corpo morto pesadíssimo, mas achei, que valeria a pena fazer um diagnóstico aos transformadores, que são os pulmões desta máquina. Investiguei na Net e não faltou documentação, isso já foi um alívio, arregacei as mangas, limpei, passei lixa desaparafusei peças para dar melhor acabamento, a resistência de continuidades dos transformadores, parecia estar correta, arranjei um transformador com várias entradas que tinha de aparelhos mais antigos, revesti-o com chapo de forma a a ficar parecido com os outros adaptei para a alimentação 220v 110v , este aparelho trabalha com a tensão Americana de 110V (127) no meu stock com cerca de 50 anos, em que os rádios e televisores trabalhavam com válvulas, encontrei duas RCA de saída, no meio de outras válvulas,  que eu considerava obsoletas porque a técnica alterou-se em pouco tempo de forma quase radical, para o mundo digital,  embora com metade da potência mas com óptima fidelidade, estas 6V6, (as 6V 6 foram utilizadas no amplificador de guitarra, Fender Tremolux em 1955), este amplificador utiliza 3-12AX7, 1-12AT7 e 2- 6L6GC, eram compatíveis e deram para experimentar,  no entanto a minha dúvida continuava a ser os transformadores, de saída e alimentação de origem que são as peças mais importantes, se tivessem espiras em curto ou ruidosos, o cabeçote ia mesmo para a sepultura. Depois de tomar todos os cuidados para não haver um estoiro indesejável, com algum receio liguei, e num velho altifalante improvisado, saiu  um som animador, depois de accionar os potenciómetros havia dois que arranhavam mas nem foi preciso trocá-los, com o líquido mágico ficou bom, pelo que julguei perceber o cabeçote original, era separado da caixa de som, mas eu entendi que seria mais comodo colocá-lo na mesma caixa de igual modo como os amplificadores, fabricados posteriormente, pesquizei qual seria o ano exacto mas não fiquei com a certeza certamente deveria ser fabricado 1965, porque antes nasceram os 6G7 e 6G7-A  (1960) depois o AA/763 eAB/763 este Blacface BandMaster de 1963 a 1967 embora os circuitos sejam quase idênticos a robustez dos transformadores e alguns ajustamentos aprimoraram, depois em lugar de válvula rectificadora, a rectificação é feita por díodos. Em 1965 Leo Fender adoeceu e vendeu a Fender à CBS, que embora continuasse a fabricar o Bandmaster entrou com  Silverface BandMaster Reverb, e mais potencia, o meu tem vibrato mas não tem reberv: mas segundo opiniões de fórum, estas alterações prejudicaram um pouco o som em relação BlacKface  ( eu não estou qualificado para dar opiniões)  O combo ou caixa foi feito dentro do estilo utilizado nos equipamentos posteriores, e coloquei um altifalante de 12”” que tirei de uma coluna, e espero troca-lo por um de menos potencia e certamente mais leve do que este, não consegui, a Tela ortofónica, com a textura idêntica à original, a mais parecida que encontrei, foi num site no Brasil, mas longe de ser igual, depois desfiz uma caixa de fibra de madeira tipo verga, que colei em partes e assim continua, mas  na máxima potência, e um baixo ligado com o volume máximo aquilo quase se arranca, todas as peças do cabeçote, são de origem excepto as válvulas e o suporte do fusível, não tenho necessidade de mudar, aliás mudei 3 resistências que estavam danificadas,  mandei vir do Canadá todas as resistências e condensadores, aliás em Portugal não consegui encontrar, devido à alta tenção dos mesmos, tenho-os á mão, para quando necessitar de fazer uma intervenção,  um amigo arranjou-me tela ortofónica cinza da Fender, completamente diferente da textura da época, tentarei encontrar um altifalante como os utilizados nos antigos amplificadores, o que não será muito viável, de qualquer modo, vou usando o amplificador com boa potência e um som agradável,  mandei vir duas válvulas de saída 6G7 pelo Ebay, porque os chineses e japoneses começaram a fabricar válvulas atendendo à procura de amplificadores valvulados utilizados em som atendendo à pureza do timbre mais puro em especial ligado às violas eléctricas, montei um aparelho para acertar a fase das, válvulas de saída segue em baixo algumas fotos do antes e do depois. A caixa foi fácil  de realizar foi almofadado revestida a napa preta. Com isto o velho cabeçote Fender porta-se bem,  mostrando a sua gratidão, por lhe ter salvo a vida e não ter que fazer parte de algum chassi de carro, se tivesse ido para derreter.

As fotos "antes"

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Fotos "depois"

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publicado por J. Alves às 16:04
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Salvei o cabeçote do Amplificador FENDER Band Master.

 

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O termo “salvei” poderá parecer despropositado na aplicação do mesmo, e certamente seria mais sensato a palavra recuperei, mas também é óbvio, que se eu não estivesse ali, naquele momento e não reparasse ou simplesmente pensa-se que aquela coisa já estava obsoleta  e não tivesse sensibilidade para fazer o que fiz, pois logo a seguir o cabeçote era apanhado pelos corpulentos maxilares hidráulicos, e colocado no camião para derreter nos alto fornos  

Uma das minhas manias, acontece com intervalos, às vezes longínquos, passar por armazéns de sucata e dar uma ligeira vista de olhos pelos montões de sucata com o intuito de encontrar algo que eu sinta curiosidade em obter, claro que a minha procura cinge-se a uma olhadela superficial e feita quando os camiões não estão a carregar a sucata para a levar para os Alto fornos da Siderurgia Nacional, por vezes costumo trazer algumas placas de electrónica industrial, das quais algumas reparo a avaria, outras dessoldo as peças que me poderão interessar, faz parte do meu hobby. Foi num monte desta sucata que estava desnudado, maltratado quase irreconhecível, um CABEÇOTE do Amplificador FENDER valvulado AB763 BandMaster, estes amplificadores foram construídos pela Fender entre 1963 e 1967, era top naquela altura, eram as pretty girls dos famosos guitarristas da época. Ao observá-lo, pensei para comigo, está completamente liquidado, era fios dessoldados com peças penduradas válvulas partidas deveria ter apanhado água da maneira como aparecia vestígio de ferrugem, eu pensei duas vezes se valeria a pena carregar aquele corpo morto pesadíssimo, mas achei, que valeria a pena fazer um diagnóstico aos transformadores, que são os pulmões desta máquina. Investiguei na Net e não faltou documentação, isso já foi um alívio, arregacei as mangas, limpei, passei lixa desaparafusei peças para dar melhor acabamento, a resistência de continuidades dos transformadores, parecia estar correta, arranjei um transformador com várias entradas que tinha de aparelhos mais antigos, revesti-o com chapo de forma a a ficar parecido com os outros adaptei para a alimentação 220v 110v , este aparelho trabalha com a tensão Americana de 110V (127) no meu stock com cerca de 50 anos, em que os rádios e televisores trabalhavam com válvulas, encontrei duas RCA de saída, no meio de outras válvulas,  que eu considerava obsoletas porque a técnica alterou-se em pouco tempo de forma quase radical, para o mundo digital,  embora com metade da potência mas com óptima fidelidade, estas 6V6, (as 6V 6 foram utilizadas no amplificador de guitarra, Fender Tremolux em 1955), este amplificador utiliza 3-12AX7, 1-12AT7 e 2- 6L6GC, eram compatíveis e deram para experimentar,  no entanto a minha dúvida continuava a ser os transformadores, de saída e alimentação de origem que são as peças mais importantes, se tivessem espiras em curto ou ruidosos, o cabeçote ia mesmo para a sepultura. Depois de tomar todos os cuidados para não haver um estoiro indesejável, com algum receio liguei, e num velho altifalante improvisado, saiu  um som animador, depois de accionar os potenciómetros havia dois que arranhavam mas nem foi preciso trocá-los, com o líquido mágico ficou bom, pelo que julguei perceber o cabeçote original, era separado da caixa de som, mas eu entendi que seria mais comodo colocá-lo na mesma caixa de igual modo como os amplificadores, fabricados posteriormente, pesquizei qual seria o ano exacto mas não fiquei com a certeza certamente deveria ser fabricado 1965, porque antes nasceram os 6G7 e 6G7-A  (1960) depois o AA/763 eAB/763 este Blacface BandMaster de 1963 a 1967 embora os circuitos sejam quase idênticos a robustez dos transformadores e alguns ajustamentos aprimoraram, depois em lugar de válvula rectificadora, a rectificação é feita por díodos. Em 1965 Leo Fender adoeceu e vendeu a Fender à CBS, que embora continuasse a fabricar o Bandmaster entrou com  Silverface BandMaster Reverb, e mais potencia, o meu tem vibrato mas não tem reberv: mas segundo opiniões de fórum, estas alterações prejudicaram um pouco o som em relação BlacKface  ( eu não estou qualificado para dar opiniões)  O combo ou caixa foi feito dentro do estilo utilizado nos equipamentos posteriores, e coloquei um altifalante de 12”” que tirei de uma coluna, e espero troca-lo por um de menos potencia e certamente mais leve do que este, não consegui, a Tela ortofónica, com a textura idêntica à original, a mais parecida que encontrei, foi num site no Brasil, mas longe de ser igual, depois desfiz uma caixa de fibra de madeira tipo verga, que colei em partes e assim continua, mas  na máxima potência, e um baixo ligado com o volume máximo aquilo quase se arranca, todas as peças do cabeçote, são de origem excepto as válvulas e o suporte do fusível, não tenho necessidade de mudar, aliás mudei 3 resistências que estavam danificadas,  mandei vir do Canadá todas as resistências e condensadores, aliás em Portugal não consegui encontrar, devido à alta tenção dos mesmos, tenho-os á mão, para quando necessitar de fazer uma intervenção,  um amigo arranjou-me tela ortofónica cinza da Fender, completamente diferente da textura da época, tentarei encontrar um altifalante como os utilizados nos antigos amplificadores, o que não será muito viável, de qualquer modo, vou usando o amplificador com boa potência e um som agradável,  mandei vir duas válvulas de saída 6G7 pelo Ebay, porque os chineses e japoneses começaram a fabricar válvulas atendendo à procura de amplificadores valvulados utilizados em som atendendo à pureza do timbre mais puro em especial ligado às violas eléctricas, montei um aparelho para acertar a fase das, válvulas de saída segue em baixo algumas fotos do antes e do depois. A caixa foi fácil  de realizar foi almofadado revestida a napa preta. Com isto o velho cabeçote Fender porta-se bem,  mostrando a sua gratidão, por lhe ter salvo a vida e não ter que fazer parte de algum chassi de carro, se tivesse ido para derreter.

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publicado por J. Alves às 12:09
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Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2018
PENSAMENTO, ARTE E NATUREZA

Hoje comecei o dia, com uma tomada de posição a definir procedimentos,  uma opção que ao longo do ano não validei, talvez arrastado de uma diversidade de tendências imediatas, aliciantes ou óbvias dependendo do pensamento presente, e da forma como ocupar o tempo disponível que sobra das necessidades quotidianas. As cicatrizes do tempo são visíveis e tem-se arrastado Há já alguns dias, nada de muito agressivo mas, persistente em continuar, com humidade e chuva intervalada, e durante a noite algum vento, a notar pela quantidade de vasos partidos e deslocados dos seus lugares, a verdade é que nos faz sentir saudade da neve de natal e do gelo a tapar os recipientes com água, características que nós velhos jovens fomos forçosamente habituados, agora sussurramos  “o tempo está a mudar”, a providência é surda para nos dar alguma dica quanto ao futuro, mas o nosso instinto indica ambientarmos-nos, lá vem o velho ditado, o que não tem remédio remediado está..

      Ao olhar as plantas desgastadas pelo atrito, causado pelo impacto do vento e os arranhões da chuva, apeteceu-me tirar umas fotos, a toda aquela natureza desfalecida sem maquilhagem, de cores lindas  que noutras estações do ano nos seduziam com tanta beleza, ao mesmo tempo não achei despropositado, tirar do anonimato alguns trabalhos que fiz recentemente, porque os mesmos se enquadram bem no meio das plantas. Enquanto carregava a bateria da reflexe, eu olhava através da janela e sentia que nem tudo era negativo,  se muitas plantas, não se revestiam com a beleza com que nos acostumaram, deixavam outras brilhar com o seu manto verde, as azáleas  estão agora a despedir-se das flores, são flores de inverno, que nos tem feito companhia nestes dois meses, as camélias estão quase a dar flor, e pensando um pouco mais profundo, um dia de chuva nem é assim mau, até nos chama a atenção  para determinados detalhes positivos que de outra forma nos escapava, tentarei isolar um pouco a máquina fotográfica, mas não me privarei de bater umas fotos independentemente da qualidade que possa obter. Este meu pensamento é pessoal e momentâneo, Eu sei quanto custa trabalhar e ir para o trabalho e apanhar molhadelas,  com tempo assim, já tudo por mim passou, Lembro-me dos que estão hoje a fazer uma greve justa e pacífica, e enfrentar contrariedades e até a chuva. 

As buganbílias estão a perder a cor e as flores

as bugambilias.JPG

 

Aromáticas.JPG

  1. As ervas aromáticas sobrevivem num remanso do inverno
  2. indiferentes, a erva príncipe resiste bem sem a geada

salvia ananás,  ainda se vislumbra na época.JPG

A salvia Ananás, ainda mostra um pouco da sua elegância

piripiris `a espera de ser colhdos.JPGbalança -força e desenquelíbrio.JPG

Fruto à espera de ser colhido                                             Aproveito para junto com a natureza mostrar alguns trabalhos de forja recentes . A balança mostra o desequilíbrio do País, motivo da contestação de hoje dos coletes amarelos

fonte dos namorados.JPG   cupido.JPG

A bica dos namorados (feito com duas sacholas)           O cúpido (simbolizando)

Ginko biloba e Abeto os contrastes do inverno.JPGTorre Eiffel.JPG

 

           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um Ginco biloba Depenado e um Abeto (contraste)                      A Torre Eiffel

martelo de pedreiro.JPGrepresenta a terra, cada vez mais desiquelibrada.J

Quanto suor e obras faria esta ferramenta                          A terra  é cada vez mais espremida, temos que nos                                                                                                           aguentar dentro dela

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Esta ferramenta ajudou a aquecer lareiras             Árvores em debandada e opulência

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Sentinela de laranjeira mexicana-       Ainda existem flores                  Sentinela das Azáleas

 Um abraço,  e para todos um bom Natal e um bom 2019

João Alves 

 

 

 

 

 

 

 

 



publicado por J. Alves às 19:43
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Sábado, 30 de Dezembro de 2017
DESPEDIDA DE 2017

Não era da minha vontade entrar em 2018, sem fazer um pequeno balanço deste 2017, claro que não vou estender o meu scâner a longa distância de tempo, até porque o pensamento torna-se influído para narrar acontecimentos que me possam fazer questionar na dúvida do seria assim, ou seria assado, assim decididamente falarei da natureza que me rodeia e que também, está em transito para o ano novo , deste modo peguei em algumas imagens recentes, bem recatadas no telemóvel, que de  imediato, as colarei no blog. Não posso esquecer que este ano o calor assolou as estações, fora da sua época, causando uma calamidade nunca vista nesta cantinho à beira mar plantado, esta alteração de clima, faz também algumas alterações nas plantas que de alguma forma também se alteram, tanto no seu crescimento, como nos tempos de colheitas, e nas produções, e vamos nos habituando a ver aqui no norte plantas tropicais, a darem frutos o que antes era impensável, claro que há ainda um ciclo de tempo, ainda muito incompleto, por exemplo, a chia começa a dar flor em Novembro, o fruto vem mais tarde e o frio e a chuva acabam por fazer estragos, mesmo assim tenho colhido algumas sementes, A eugénia (Pitangueira) já deu saborosos frutos este ano a flor veio em Novembro os  frutos não irão vingar.

Aqui ficam algumas fotos

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 Um abate de um freixo deste porte, não é fácil para uma pessoa só

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Mas com a ajuda dos meus amigos e famíliares, foi possível. Celebramos

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Outro trabalho que requer ajuda dos amigos, matança dos porcos e velório

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Depelagem

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As anonas foram caindo com o vento, mas estão saborosas

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as bananas não se estão a dar bem com o frio, tenho que lhe colocar umas caroças

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Os Kiwis três em um, estão agora a ficar bons

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A flor da pitangueira, veio tarde, não vai vingar o fruto

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A chuva vai caindo, em alguns sítios ainda é necessária para estabelecer cotas, mas o frio é necessário para matar as danadas que comem as couves e para tirar o mofo das caroças

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Por último este amigo, que em troca de uns restos de peixe, caça ratos na horta

 

 

 

 

 

 

 



publicado por J. Alves às 21:59
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Sábado, 26 de Março de 2016
BIFE DA PÁSCOA de 1974

Por mera coincidência de percurso, ao passar pelos meus arquivos de fotografias que há vários anos tinha digitalizado para o PC, o mousse inadvertidamente fixou um ficheiro e desse gesto surgiu a vontade de abrir outras fotos,  algumas um tanto enferrujadas pela erosão do tempo, mas, alguns segundos bastaram para as identificar com  o momento de pascoa que vamos a atravessar e mais precisamente com o sábado de Aleluia que é hoje e acrescentando mais conteúdo a este dia as fotos me fizeram reviver, a Páscoa de 1974, assim como o Bife de Aleluia de 74, em que por acaso foi campeão num duelo de empate, bom deixemos essa parte de escasso interesse, também posso afirmar que foi a única competição de faca e garfo da minha vida, e da qual não fiquei com remorsos, decorridos quarenta e dois anos, mantenho a mesma linha sem um mínimo de esforço sem  temor à obesidade, mas com um frenesim quotidiano sempre presente, que se identifica com uma maneira de ser própria, talvez seja esse o meu escudo invisível que me protege dos excessos que num momento ou outro nos pode tomar de assalto.

Nada desta lenga lenga, teria razão para ser blogado, nem certamente o sentido da minha atenção, teria sido avivado para as imensas recordações que daí vieram, muitos amigos que já nos deixaram, alguns, com os quais convivi muitos anos, atendendo ao dia de hoje, lembro o fundador do Bife da Páscoa, O Sr.. Américo antigo Proprietário e fundador do Restaurante Rio Lima, em Cardielos, um Mestre da culinária, insubstituível na confecção do Bife da Páscoa, cujo sabor personalizado se perdeu, outros pratos inesquecíveis do mesmo Mestre, como Arroz à Valenciana, Pescada à Vianense, e Bacalhau à Rio Lima. Naquele tempo, os grupos não eram como hoje que são às centenas, nosso grupo tinha trinta e tal homens, (só homens) foi um dia de convívio e alegria, lembro-me que o Amigo João Marques, foi a casa buscar o bombo e caixa a casa para animar a festa,  e trouxe uma garrafa de bagaço especial, (ele também teve um alambique), apanharam-lhe a garrafa, a garrafa andou de mão em mão por debaixo da mesa, sem ele conseguir pôr a vista em cima, a par destas peripécias muitas outras se passaram, a convivência e a amizade, eram nobres condutas sempre presentes.

 

sr americo tocando caixa.jpg

 O Sr. Américo na caixa, à direita Manuel Canas fornecia a carne de 1ª. qualidade

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publicado por J. Alves às 17:10
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Sábado, 26 de Dezembro de 2015
QUIABO Abelmoschus esculentus (Plantas Medicinais)

NOME, Abelmoschus esculentus)

Plantas Medicinais- P45

FAMÍLIA;  Malvaceae

OUTROS NOMES,  Quiabo, Quimbombó, Okra (inglês),vendai (Hndú), huang-shu-kuei (chinês), Gombo ( Francês), Quimbombô (Espanhol)

COMPONENTES; Ácido palmítico, Ácido linolénico,Ácido mirístico, Ácido pantoténico, Ácido oleico, Ácido aspártico, Ácido glutâmico, Ácido esteárico, pectina, cálcio,  Amido, quercetina, Enxofre, Vitaminas; A, B2, B1

 Propriedades, Antiparasitária, demulcente, Anti-helmintica  

 

Recomendação; Diarreia, disenteria, intestino, rins, estômago, verminoses, bronquite, catarro, tosse

 

As ervas são perigosas quando tomadas em excesso, ou aplicadas indevidamente, tome cuidado, ( grávidas devem ter muito cuidado com os chás ou absterem-se de o tomar.

É intenção deste blog dar a conhecer, apenas a informação do relacionamento que tenho com as plantas, e transcrever as minhas observações, assim como colher informações de pessoas que fazem uso das plantas para determinadas enfermidades, o que pode não coincidir, de uma forma generalizada, dependendo das regiões e costumes, tento descobrir e pesquisar, neste âmbito, não quero que seja interpretado como receituário, agradeço todas as informações que me possam enviar, em prol do bem do conhecimento.

 

Não fazia qualquer ideia como era a planta Quiabo, o encontro com esta planta deu-se de uma maneira imprevisível. Mandei vir várias sementes do Ebay, no lote estava também a semente, Okra pensei que fosse oriundo da china, as sementes germinaram muito bem, aliás, este ano, o clima tem sido bastante exótico em relação aos anos anteriores Em Dezembro vê-se algumas árvores com flor, se não vier a neve, acredito que darão fruto pela segunda, vez, a okra nasceu muito bem transplantei-a para a horta e nasceu uma linda flor amarela com uma roseta bordô por dentro no fundo, em seguida surgiu o fruto triangular verde, e daí o meu interesse em descobrir o nome e utilidade, como é óbvio, recorri à internet. Já, com o nome de Quiabo tudo se tornou mais esclarecedor, aliás, o nome não me era estranho, na minha pesquiza fiquei a saber bastante sobre a muita utilidade deste fruto hortícola, no entanto  a viscosidade da textura, a ligação aos temperos,  denunciam um sabor personalizado, que não tem lugar no paladar de toda a gente, pode-se minimizar este desconforto, secando-o e lava-lo com limão, é possível emagrecer com o Quiabo porque é pobre em calorias, 100g de quiabo tem cerca de 33 calorias, é rico em fibras, já que100g tem 3.2g de fibra, que diminuem o apetite e absolvem e eliminam gorduras. O Quiabo pode ser consumido, frito, refugado ou cozido .  Existem   muitas receitas com quiabo, descreve-se a sua mais valia para o colesterol e,  também para os diabetes. Guardei as sementes  para semear para o ano que vem, e espero aprofundar-me  mais, nas propriedades desta planta, incluindo algumas receitas, que fazem parte do historial da mesma.

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                Fotos da planta do meu quintal 

 

 



publicado por J. Alves às 02:10
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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2014
TREVO CERVINO -­ PLANTAS MEDICINAIS

 

 

 

 

NOME; Eupatório cannabium

Plantas Medicinais- P44

FAMÍLIA; Asteraceae compostas)

OUTROS NOMES, Eupatório-de-avicena, cardo cervino

COMPONENTES; Resina, tanino, essência Enulina, ferro, princípio amargo, depurativo, estimulante, laxativo, flavonoides, lactona, vulnerário.

 Propriedades, Colesterol, fígado feridas, obstipação, vesícula biliar, convalescença, acne, cicatrizante, garganta, gripes, doenças infeciosas´, espectorante, sudorífico, diurético, anti-reumatismo, cupatório-picrino, problemas urinários.

 

Recomendação

 

As ervas são perigosas quando tomadas em excesso, ou aplicadas indevidamente, tome cuidado, ( grávidas devem ter muito cuidado com os chás ou absterem-se de o tomar.

É intenção deste blog dar a conhecer, apenas a informação do relacionamento que tenho com as plantas, e transcrever as minhas observações, assim como colher informações de pessoas que fazem uso das plantas para determinadas enfermidades, o que pode não coincidir, de uma forma generalizada, dependendo das regiões e costumes, tento descobrir e pesquisar, neste âmbito, não quero que seja interpretado como receituário, agradeço todas as informações que me possam enviar, em prol do bem do conhecimento.

 

Esta planta abunda em toda a região Europeia, em locais húmidos, restringindo-nos à nossa localização, ela cresce espontaneamente, nas nossas veigas, mais propriamente junto ao rio Lorento e a outras vias de água existentes, noutros locais em que elas se desenvolvem, é claro indício que no solo existe água. No ano passado, um trevo cervino, nasceu mesmo junto a um pequeno lago do jardim, o local até é bastante seco, mas aspira em pleno a água do minúsculo lago. Esta planta pode atingir a altura de metro e meio, o caule é ereto de cor, avermelhada escura, as folhas e as raízes têm cheiro e gosto desagradável, especialmente, quando são verdes, mas é precisamente em verde que esta planta tem todos os seus princípios ativos concentrados,  o paladar do chá não é  muito apreciado, mas reconheço que há outros mais difíceis de ingerir.

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Fotos Tiradas ao trevo cervino no quintal (as plantas procuram-me)

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 Algumas flores em fase de dispersão de sementes

 

 



publicado por J. Alves às 08:04
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Segunda-feira, 6 de Outubro de 2014
ERVA PRINCIPE -­ PLANTAS MEDICINAIS

 

 

 

NOME; Cymbopogon citratus

Plantas Medicinais- P43

FAMÍLIA; Poaceae (Gramináceas)

OUTROS NOMES, Capim –Limão (Brasil ) capim cidró, capim de cheiro, belgate, erva cidreira de cana, etc

COMPONENTES; Oleo citronetal, limoneno, mirceno, geraniol, citral,

 Propriedades, Desinfectante, diurética, calmante, depressão, Bactericida, repelente de insectos, anti-depressiva, digestiva, cólicas menstruais e intestinais, utilizada também em perfumaria, massagens, pele oleosa, etc

 

Recomendação

 

As ervas são perigosas quando tomadas em excesso, ou aplicadas indevidamente, tome cuidado, ( grávidas devem ter muito cuidado com os chás ou absterem-se de o tomar.

É intenção deste blog dar a conhecer, apenas a informação do relacionamento que tenho com as plantas, e transcrever as minhas observações, assim como colher informações de pessoas que fazem uso das plantas para determinadas enfermidades, o que pode não coincidir, de uma forma generalizada, dependendo das regiões e costumes, tento descobrir e pesquisar, neste âmbito, não quero que seja interpretado como receituário, agradeço todas as informações que me possam enviar, em prol do bem do conhecimento.

 

A erva-príncipe, embora tenha a sua origem da Índia e de outros Países Asiáticos, reproduz-se e dá-se muito bem no nosso Pais, se bem que, nas temporadas muito frias, tem mais dificuldade em se aguentar, necessitando de alguns cuidados especiais. Esta planta desenvolve-se em moitas volumosas reproduzindo-se por enraizamento, ao qual se sobrelevam a multiplicação de rebentos. Quanto à temperatura, nestes últimos anos não tive qualquer problema, aliás, o clima tem sido propício à cultura de várias plantas exóticas. Tendo como princípio ativo, o óleo essencial citronela, concede a esta planta um cheiro e sabor a  limão, que lhe dá a  possibilidade de repelir insetos e entrar no campo da perfumaria e cosméticos.

O chá desta erva, é muito digestivo, refrescante e calmante, até numa má disposição, ou dor de cabeça, ela tem efeito positivo e nos acalma, feito numa dose leve pode ser tomado todos os dias funciona como relaxante que nos deixa bem-dispostos, eu adoro este chá, é o meu chá preferido. Na culinária, dá para temperar peixe e carne, embora nos países orientais, esta planta seja muito mais abrangente neste campo. 

 Foto, tirada no quintal



publicado por J. Alves às 09:20
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Segunda-feira, 10 de Março de 2014
ABELHAS ASIÁTICAS EM CARDIELOS

A vespa asiática

 

No sábado passado, aproveitei o dia esplendoroso, que tão favoravelmente se proporcionava, depois de um grande interregno de tempo, em que os olhos quase não enxergavam o sol, logo ao alvorecer, com as ferramentas preparadas há muito tempo, lancei-me, com exagerado furor, a decapitar a ramagem das sebes, que abusivamente teimavam em se expandir, aproveitando as condições climatéricas favoráveis, sobrelevando-se, expropriando, zonas vizinhas, restritamente proibidas, o castigo foi severo e a prepotente ramagem acabou ardendo na fogueira das queimadas. A seguir era a vez de fazer limpeza a um Ulmeiro, árvore de porte elegante,  com sombreastes bem definidas e apropriadas ao local, mesmo assim, a folhagem verde muito espessa, mais estava a aparecer um bosque em levitação, depois de subir a escada, com muito cuidado para me equilibrar, com o motosserra  comecei a desnudar a árvore, cortando os primeiros galhos, o meu reparo foi de admiraçãoãoão ! – quando a minha cabeça quase tocou num enorme ninho de abelhas asiáticas, ainda bem que as vespas velutinas, não saíram de casa, ou tinham ido de férias para a terra delas, ou então estariam a invernar, como não estou qualificado, para este género de despejo, nem tão pouco para demolições, telefonei aos bombeiros, que me indicaram o número de telefone que trata destes assuntos de despejos legais. Este Ulmeiro, encontra-se ao lado de um telheiro em que no verão a família saboreia umas merendinhas, e foi nessa altura que tivemos a visita de algumas, poucas  abelhas, nunca pensando que moravam tão perto. Como parei de fazer mais decotes no Ulmeiro, Foi buscar a máquina fotográfica e tirei umas fotos que partilho convosco.

 



publicado por J. Alves às 00:27
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Terça-feira, 28 de Janeiro de 2014
16ª Meia Maratona Manuela Machado

Cardielos tal como nos anos anteriores desde 1999, recebeu no dia 19 de Janeiro, nos seus braços, com todo o carinho, o colorido de milhares de atletas, que com intenso esforço calcorrearam a Estrada Nacional, Viana -  Cardielos – Cardielos Viana. Este ano a organização desta prova encurtou o local da viragem de retorno, meia dúzia de metros, talvez para ficar fora do cruzamento e dar a possibilidade, a que, algum transito faça algumas escapadelas, por saídas paralelas, Também esta Maratona, teve um volume de atletas, substancialmente mais elevado, do que nos anos anteriores, podendo ser verificado nas fotos em baixo apresentadas, segundo as inscrições, ultrapassou os três milhares.

Os ganhadores de topo no pódio deste evento, foram, DULCE FÉLIX  com o tempo de 1:13:12 e HERMANO FERREIRA com 1:04:42 .Parabéns a todos os participantes, e voltem sempre, Cardielos, espera por vós.

 

 

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publicado por J. Alves às 22:20
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